
People Rushing to Work Commuter Concept
O Estado alemão não somente está altamente endividado, como ele está contraindo ainda mais dívidas astronômicas. A população está empobrecendo com os salários estagnados e o desemprego aumentando cada vêz mais. Os custo do Estado social dispararam e são os cidadãos que tem renda laboral que precisam pagar boa parte da conta, pois tudo ficou mais caro, desde o aluguel, energia, calefação, mensalidades para o seguro saúde, alimentos, etc.. Enquanto as aposentadorias da maioria dos aposentados mal lhes servem para custear o básico para viver numa Alemanha cada vêm mais cara, os servidores públicos e políticos recebem gordas rendas e os políticos produzem péssimos resultados de seus trabalhos políticos.
As lobbies das organizações tanto dos setores privados quanto públicos influenciam o trabalho político de maneira muito forte para que a política atenda seus interesses, e essa cultura política alemã tem enfraquecido a massa de cidadãos, enquanto um número pequeno de cidadãos enriqueceu astronomicamente nas últimas duas décadas. Isso tudo tem gerado um caos na cabeça dos cidadãos-eleitores e suas famílias. Quem pode vai embora e quem fica tenta fazer o melhora situação. Foi por isso que o partido de extrema direita de cunho germânico ganhou ainda mais força nessas últimas eleições federais em Fevereiro de 2025. O saudosismo alemão referente aos seu glorioso passado (porém malvado) provoca medo em quem deseja imigrar para o país. Isso é um fator adicional que a Alemanha não precisa, pois ela atravessa a mais difícil crise desde que se tornou um república federativa em Junho de 1948.
Enquanto 700 mil cidadãos por ano abandonam a Alemanha, ela de tudo faz para atrair anualmente 400.000 profissionais qualificados, mas não ontem sucesso com suas respectivas campanhas de marketing no exterior.
A Alemanha não é um país onde empreendedores individuais tem boas chances de sucesso
Con as demissões em massa a rede de amparo social está acarretada de altos custos. Quem fica desempregado na Alemanha raramente opta em se tornar um empresario independente, montar algum tipo de emprerendimento. Na Alemanha o Estado foi concebido para dificultar o empreendimento individual. Enquanto o Estado facilita aos médicos e advogados o empreendedorismo individual, todas as restantes profissões sentem o quanto é difícil ser empreendedor na Alemanha. Desde o seguro-saúde até o seguro-aposentadoria se tornam pelos que permanentemente ameaçam levar o empreendedor à falência. Para se ter uma idéias, se o empreendedor individual contribui com mensalidades no valor de EUR 200,00 por mês para com sua aposentadoria, o Estado vai lhe dar somente EUR 10,05/mês de aposentadoria. O Estado fica com EUR 189,95. Se você tem uma receita bruta de EUR 1.000,00/mês o seu plano de saúde ficaria por EUR 250,29 /mês. Além disso, a imagem do empreendedor individual é de baixa qualidade. A competição em qualquer área que o profissional empreende individualmente é acirrada. O empreendedor individual é visto como um perdedor.
O Estado alemão, desde sua nova forma de existência, depois que deixou de ser o III Império em 1945 e ressurgiu como um República Federativa em 1948, tem construído mecanismos para tornar o empreendedorismo desvantajoso para empreendedores individuais nas profissões sem Câmaras de Associados como por exemplo as profissões sob controle do estado e sob forte proteção do mesmo, como o são profissionais das áreas médicas e jurídicas. Ser empregado numa empresa na Alemanha era o sonho de cada cidadão. Tal sonho se desmoronou e a cada dia ele se torna cada vês mais fraco. No contexto já vigente há mais de duas décadas trabalha-se muito, ganha-se pouco, os custos se tornam cada dia mais pesados para as pessoas e os empregos não são maios tão estáveis como eram antes e as pessoas podiam construir um pequeno patrimônio.
Demissões em massa se tornaram uma triste realidade na Alemanha
A empresa de automóveis Audi cortará um total de 7.500 empregos na Alemanha até o final de 2029. Os primeiros 6.000 empregos serão eliminados até 2027 e mais 1.500 até o final de 2029. Segundo uma pesquisa do Instituto Kiel para a Economia Alemã (IW) de Novembro do ano passado, quatro em cada dez empresas irão cortar vagas de trabalho em 2025.
A estatística sobre pessoas desempregadas não é confiável
A taxa de desemprego na Alemanha somente ainda é baixa porque quem não está registrado como empregado ou quem tem um emprego na categoria de Mini-Job não consta nesta estatística. Muitos desempregados não ficam registrados como desempregados depois de um certo tempo recebendo ajuda financeira ao desempregado porque precisam então aceitar qualquer emprego para não sofrer as retaliações do órgão responsável por dar ajuda-desemprego e ao mesmo tempo reconduzir os desempregados ao mercado de trabalho. A pressão que os desempregados sofrem para se deixarem reintegrar ao mercado de trabalho é grande e deverá aumentar sucessivamente ainda mais, pois a Alemanha além de estar financeiramente em má situação, ela precisa de gente trabalhando nos setores que precisam urgentemente de trabalhadores e não consegue atrair estrangeiros o suficiente para trabalhar nessas áreas.
Enquanto se está trabalhando como empregado, consegue-se ter relativamente uma boa vida
Todo empregado na Alemanha possuem metade de suas despesas com transporte público, plano de saúde e de aposentadoria pagos pelo empregador. Isso facilita muito a vida no dia-a-dia e a qualidade de vida dessas pessoas, comparado-se com quem não tem um emprego numa empresa, é muito melhor. O país ainda é relativamente seguro, se comparado por exemplo com o Brasil e isso tem muito valor principalmente para famílias com crianças.
O grande problema do cidadão empregado são os custos com alimentação, aluguel, água encanada, calefação e energia. Além desses custos incorrem os custos relacionados a seguros não obrigatórios, mas muito indicados quando se vive na Alemanha: custos advocatícios (Rechtsschutzversicherung), um seguro de responsabilidade civil (Privathaftpflichtversicherung), seguro de invalidez ocupacional (Berufsunfähigkeitsversicherung), seguro saúde para tratamento dentário particular (Kranken Zahnzusatzversicherung), seguros para o carro, dependendo se carro velho ou novo um seguro que cobre danos total/parcialmente (Vollkasko-/Teilkaskoversicherung).
As estatísticas mentem cada vês mais
Recentemente uma associação de organizações que atuam no setor social na Alemanha („Paritätischer Gesamtverband“), alertou que os dados sobre pobreza na Alemanha são mais alarmantes do que os publicados oficialmente. De acordo com uma análise atual da „Paritätischer Gesamtverband“, mais de 21 por cento da população alemã está afetada pela pobreza sobretudo porque os custos de habitação são muito altos. Eis a pesquisa em alemão >>>
Segundo a Fundação Hans Böckle, de cada 6 cidadãos na Alemanha, 1 é muito pobre e a tendência de empobrecimento acelerou-se desde 2015. A a Fundação Hans Böckle constatou ainda o seguinte: „A proporção de pessoas pobres na população total aumentou desde o início da década de 1990, de forma particularmente acentuada na primeira metade da década de 2000. Em 2015, segundo dados do Serviço Federal de Estatística, a taxa de pobreza subiu para 15,7 por cento – o nível mais elevado desde a reunificação.“
Há décadas que a Alemanha possui um crescimento econômico estagnado no patamar de 1% e nos últimos dois anos tal crescimento passou a ser negativo. Ao mesmo tempo a Alemanha vem se endividando sucessivamente. Na Quinta-Feira, 13 de Março de 2025, o parlamento federal alemão discutiu vários projetos de lei para alterar a Constituição em primeira leitura. O foco do debate foi um projeto de lei de alteração da Constituição (20/15096) apresentado pelas facções SPD e CDU/CSU. Tal lei que havia constitucionalmente dado um freio no endividamento nacional foi votada com uma maioria de dois terços no dia 29 de Maio de 2009. Com a alteração dessa lei votada esta semana a Alemanha vai poder continuar se endividando astronomicamente.
Outro fato interessante nesses tempos de faz-de-conta-que-o-cidadão-é-importante o parlamento federal alemão que já havia sido dissolvido em Dezembro do anos passado e novas eleições aconteceram em Fevereiro deste ano, precisou se reunir para alterar a constituição para que o novo endividamento pudesse acontecer.
O endividamento nacional
De acordo com a Federação dos Pagadores de Impostos a Alemanha possui um dívida de € 2.532.947.077.086. O Por cidadão esta dívida está no valor de €29.915,00, ou seja, uma criança na Alemanha já nasce com um dívida individual neste valor. E agora que a constituição foi alterada para a Alemanha se endividar mais ainda, esta dívida vai aumentar astronomicamente, pois pretendem investir massivamente na formação de um exército com armamentos modernos, muitos soldados, muitas casernas e a respectiva infra-estrutura de transportes. Link respectivo >>>
Acessando a página de internet da Federação dos Pagadores de Impostos a Alemanha, pode se observar a evolução do endividamento da Alemanha a cada segundo >>> O marcador está situado no cabeça-lho, à direita. Vêr abaixo uma cópia do mesmo feita no dia 19.02.2025, às 18:09 hrs.

O cidadão ficou mais fraco com o passar dos anos
O cidadão é a peça mais frágil nisso tudo, pois a Alemanha é um país pequeno com a eterna ambição de grandeza hegemônica nos mercados externos. As empresas alemães são muito poderosas dentro e fora da Alemanha. Por elas e para elas funciona o estado alemão em primeiro lugar. Em mercados externos, como no Brasil, onde existe uma tradição de adquirir-se matéria-primas a preço de banana, as indústrias alemães conseguem exercer muita influência na política local para adquirir vantagem comparativa-competitiva inclusiva perante o próprio Brasil visando o fortalecimento do estado alemão. Na Alemanha as lobbies das empresas e ONGs alemães são extremamente poderosos. Somente no parlamento federal alemão atuam oficialmente 27.000 lobistas. Segundo a organização „Bürgerbewegung Finanzwende e. V.“ os lobbies dos bancos e das seguradoras influenciaram e contribuiram para alterar e/ou criar a maioria das leis em 2024 (link >>>)
Na Alemanha, o cidadão enquanto indivíduo não tem força no mercado. Se um indivíduo tem algum problema com uma empresas, seja ela de produtos de consumo, de serviços der qualquer que seja o setor, ele precisa encontrar um meio de se arranjar com a organização, pois caso contrário ele continuará com seu problema. O indivíduo precisa ser subserviente às empresas. O cidadão brasileiro no Brasil possui muito maios poder individual do que o cidadão alemão na Alemanha, pois np Brasil pode-se contar com o Procon, por exemplo. Na Alemanha o cidadão tem que ter dinheiro para gastar com advogado ou com seguro advocatício que não é muito eficaz.