
Um brasileiro de ascendência alemã e cavaleiro da Guarda de Honra Brasileira escreveu o seguinte em um de seus livros sobre o Brasil, que foi publicado em 1824 (a independência do Brasil aconteceu no ano de 1822):
„Essas fazendas parecem oásis ou ilhas, e seus habitantes desenvolvem apenas um leve interesse no bem-estar do estado. A maior desvantagem, no entanto, é que tudo que é produzido está longe do que poderia ser produzido. Sem agricultura, sem o cultivo adequado e cuidadoso do solo, não há esperança de estabelecer mineração, manufatura e fábricas, nem de alimentar um grande número de consumidores úteis para o desenvolvimento do país. Enquanto todos na terra fértil construírem apenas para si mesmos, a terra não ganhará valor e a bela terra em si não terá interesse para os habitantes. Um capital imensurável está no solo e o que esse solo poderia criar está morto [sem desenvolvimento] — Todo o patriotismo brasileiro, portanto, deve trabalhar de mãos dadas com o governo, com afinco, para remediar esse mal e remover os obstáculos que impedem a introdução de uma agricultura cuidadosa.“
(tradução livre do importante.news)
Naquela época já se sabia muito bem sobre os potenciais do Brasil. Porém, como o autor do livro escreveu, o Brasil precisa desenvolver de forma adequada seus potenciais. Era preciso um patriotismos em favor do empoderamento dos brasileiros com educação profissional para que os brasileiros existentes pudessem fazer valer os potenciais existentes em favor do desenvolvimento do Brasil.
O mesmo autor do livro acima escrevei também o seguinte:
„Na lista de produtos… fica evidente a riqueza que o Brasil pode oferecer. O que somente importa agora é usá-lo adequadamente e aumentá-lo. Dada a escassa população, grande parte da qual está empregada no comércio, nenhuma atividade desse tipo [usar os potenciais para aumentar a lista de produtos e assim a riqueza do Brasi] pode ser esperada até agora; quase todo o trabalho agrícola é deixado para os negros, embora não lhes falte a capacidade de se tornarem bons agricultores; no entanto, quase sempre não possuem as instruções adequadas. Aliás, é um princípio comprovado que o homem livre é o melhor fazendeiro,…“
(tradução livre do importante.news)
Assim como este brasileiro de descendência européia (alemã), centenas de outros que visitaram o Brasil nesta época e nas seguintes, e registraram pensamentos semelhantes. Na Europa havia acontecido o Iluminismo e em consequência disso, a Revolução Industrial. Estávamos na era das revoluções em favor do empoderamento do ser humano, do Estado e dos seus cidadãos. Países ambiciosos e inteligentes como os EUA, nosso quase vizinho de Américas, bem como muitos países da Europa, quase todos pobres em recursos naturais e em território, semi devastados por guerras, fizeram suas revoluções: desenvolveram um patriotismo que lhes permitiu fortalecer o Estado para acabar com a pobreza e fortalecer seus cidadãos economicamente, e assim dominaram o mundo economicamente, cientificamente e militarmente.
Os EUA, por exemplo, já bem cêdo durante o Iluminismo na Europa, se deixaram influenciar pelo mesmo em prol de sua liberdade e sonhos de grandeza. Depois de travarem uma terrível guerra para se tornarem independentes da Inglaterra (Rei o Unido) focaram no patriotismo certo e canalizaram tal energia para seu desenvolvimento econômico. Observavam e desenvolviam máquinas, aprimoramentos, etc. da Europa porquê o sonho patriótico deles era tornar os EUA uma nação poderosa economicamente, eles sabiam que possuíam tais potenciais. Até mesmo a pequena Alemanha sonha assim (infelizmente ela focou noutro tipo de patriotismo nacional, o Deutschtum).
E o Brasil, em quê se tornou desde o Iluminismo, a revolução industrial e de sua independência de Portugal?
Pedro I abandonou o Brasil. O filho dele, Pedro II, foi expulso.
Pedro II não gostava de gestão pública, passava a maior parte de seu tempo lendo e viajando ao exterior. Ele presenciou muitas dessas revoluções políticas e econômicas que aconteceram na Europa depois do Iluminismo. Ele tinha acesso privilegiado à informações importantes, ele era um Habsburgo (família de imperadores austríaca) e sabia o que a Europa precisava do Brasil, ele conhecia as vantagens comparativas-competitivas do Brasil. Mesmo assim, ele e suas elites apoiadoras preferiram continuar no percurso de sempre, focando em tudo o que era europeu, praticando o ócio, continuaram com a mão-de-obra escrava e sem valorizar o brasileiro. O Brasil de Pedro II se satisfez em trocar café por coisas da Europa.
E mesmo assim, o que a Monarquia trouxe de modernidade para o Brasil, ela o fêz principalmente focando no desenvolvimento do sul e sudeste e para as outras regiões habitadas, por exemplo o Nordeste, ele praticou política de existencialismo. O censo, a atual de 1871 revelou que a região Nordeste era a mais populosa do país. Das oito províncias mais populosas do Brasil, metade estavam situadas do nordeste. Mas tanto a Monarquia, quanto a República mais se preocuparam em inventar um novo Brasil com novo repatriamento do suem sudeste do que empoderar os brasileiros com educação profissionalizante e valorizar o que era genuinamente brasileiro formando assim um sendo patriótico.
Até hoje a política brasileira tem focado no existencialismo para agarrar votos, como é o caso do nordeste, onde o Presidente Lula em todas as suas eleições reuniu o maior número de eleitores. Os nordestinos foram abandonados pela monarquia e pela república que deu continuidade à cultura política da monarquia. O desenvolvimento do patriotismo se fundamentou na beleza de nosso território e na bondade de nosso povo. Assim fomos entorpecidos com a beleza de nosso território e de nossa cultura. Mas sofremos pela falta de serviços públicos que empoderassem os brasileiros como um todo.
O Brasil ainda hoje tem em sua bandeira nacional o lema Ordem e Progresso. Uma enganação para gerar um patriotismo que não nos fortaleceu como Estado. Hoje temos um democracia que mais nos tem gerado líderes políticos e de Estado nos três poderes que possibilitaram os resultados de seus trabalhos cujas consequências nos atormentam a vida e fazem com que 67% dos brasileiros entre 16 e 35 anos de idades sonham em abandonar o Brasil ainda hoje, se pudessem.
Em pleno século 21 a má qualidade da democracia piorou ainda mais, ao mesmo tempo em que, de forma orgânica, a demanda internacional catapultou o Brasil à melhores patamares de crescimento econômico. Para nossa infelicididade, os gestores-mores nos poderes da nossa democracia mais se preocuparam em tirar proveitos pessoais desse crescimento do que se preocuparam em estabelecer a Ordem para que todos brasileiros fossem empoderados com bons serviços públicos para poderem trabalhar de mãos dados com o Estado de forma efetiva para gerar a Ordem que possibilitasse o devido Progresso econômico e social dos brasileiros.
Abaixo alguns fatos do Brasil no século 21, no novo milênio cuja democracia possibilitou ao brasileiro que prometia Ordem e Progresso a finalmente a chegar ao poder, e ele chegou ao poder numa eleição tranquila: Lula da Silva. Ele já ocupa o poder pela terceira vêz:
- O Brasil finalmente aumenta suas exportações a ponto de gerar recursos para combater a corrupção e todos as suas consequências: pobreza, criminalidade e mas serviços públicos.
„Entre os Brics (grupo de países emergentes que reúne, além do Brasil e da Índia, a Rússia e a China), o Brasil amarga a pior posição em 2006, bem atrás da China, campeã de crescimento (10,7%), Rússia (6,7%) e Índia, que deve ter crescido 9,2%“….“‚Brasil está muito abaixo de todos os Brics certamente vai continuar porque essas reformas fundamentais, como a tributária, fiscal e previdenciária, não foram tocadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O aumento do crescimento sustentável no longo prazo é impossível. Devemos ter picos de crescimento, mas sem sustentabilidade‘. „
- Gerou o maior escândalo de corrupção da história do Brasil republicano – travou o país por vários anos e as consequências disso gerou uma divisão acirrada dos brasileiros. Por um lado, os brasileiros que querem acabar com a antiga forma de democracia, e por outro lado os brasileiros que desejam a continuidade na forma de Lula, o pai da divisão.
„3 mil evidências, 13 casos e R$ 80 milhões em propina As investigações apontam pagamentos em dinheiro, depósitos bancários e imóveis – para o ex-presidente e para parentes.“
Fonte: Revista Época: 05/05/2017 – 23h52 – Atualizado 10/05/2017 14h57
‘Lula era o comandante máximo do esquema de corrupção’, diz MPF
Fonte: Jornal O Globo: 14/09/2016 – 16:22 / Atualizado em 14/09/2016 – 23:37
Então, como já é de nosso conhecimento, no início do século 21 o Brasil deixou de ser um país pobre. Porém o surgimento dessa riqueza coincidiu com a regência de gestores que trabalharam na continuidade da política de existencialismo dos nordestinos, do nepotismo e da corrupção que eclodiu em todos os setores de onde jorrava a nova riqueza e poderes do Brasil. Ou seja, tais gestores reforçaram e otimizaram a antiga política do Brasil desde a monarquia.
E sabe-se também, que no Brasil toda a história do desenvolvimento econômico é caracterizada pelo fato de que o o crescimento sustentável no longo prazo foi sempre impossível de ser mantido, justamente por causa desse tipo de política. Tivemos sim, altos picos de crescimento econômico, mas sem sustentabilidade. O Brasil é tão rico que quando se empreende um pouco em prol da ordem que possibilite seu desenvolvimento econômico, ele naturalmente acorda e começa a se erguer. Mas logo em seguida o enfraquecem e ele cai, como continua acontecendo desde 2003 quando Lula chegou ao poder prometendo estabelecer Ordem e Progresso possibilitando assim erguer o nosso gigante. Mas ele mesmo, o Lula, sua equipe e suas elites colaboradoras não estão interessados no surgimento do Brasil como ele merece ser.
Pobre Brasil, só piora
No início do século 21 nossa democracia possibilitou que Lula chegasse ao poder. Muitos acreditaram nas suas promessas de ordem e progresso para tidos. Mas ele não era somente um homem com Bias promessas, ela é um homem que pouco contribuiu para canalizar as energias de nosso patriotismos de formas tal a nos unir e nos empoderar com bons serviços públicos para que todos possam trabalhar, ter boa renda e se auto-empoderarem com o que precisam para viver. As únicas constantes tem sido a incompetência dos gestores públicos nos altos escalões de combater a corrupção e suas consequências para os brasileiros. Ao enriquecimento ilícito, nepotismo e política de assistencialismos para agarrar votos somam-se agora combate aos brasileiros que se rebelam contra tudo isso.
Lula, sua equipe e suas elites colaboradoras não querem entender a situação de forma correta, ignoram o passado para entorpecer os brasileiros com narrativas que muito favorecem os competidores do Brasil, ou seja, alguns poucos pequenos países ricos da Europa que sempre souberam tirar proveito do nosso gigante adormecido, pois assim o sugam suas substâncias sem que ele (a massa de brasileiros) possa fazer nada contra. E estas nações, que agem, assim não estão erradas. Na competição econômica global vale tudo, ate forçar o acontecimento de guerras, mortes de cidadãos de outros países, etc. para que situações vantajosas pare eles se estabeleçam.
Sem saber como reformar a democracia brasileira e canalizar a energia dos brasileiros, usam narrativas teoricamente corretas e as aplicam na prática para encobrir e deturpar de forma brutal a luta dos brasileiros contra a qualidade da democracia que somente tem piorado desde a instauração da república.
A instauração de nossa república aconteceu por militares, antiga elite apoiadora da monarquia, que usurparam dos verdadeiros movimentos republicanos que eram direcionados a criar nossa união em torno de um Estado que nos possibilitasse trabalhar de mãos dadas com o governo, com afinco, para remediar esse mal herdado da monarquia e remover os obstáculos que impediam a introdução de uma Ordem que tornasse possível gerar um Progresso que o Brasil naturalmente nos oferece mas que precisa dos brasileiros para ser desenvolvidos. Ainda hoje estamos nessa luta que infelizmente piorou… e os brasileiros são expulsos de outros países desenvolvidos porque não agigantam mais viver num país com tal qualidade de democracia que impede a sua devida Ordem e seu Progresso. Os brasileiros, desde o início do século 21, o século onde Lula em apenas 25 anos, já governa o Brasil pela terceira vêz, sonham em abandonar o Brasil.
O Brasil cansou-se de ser “o país do futuro” e quer finalmente ser o país que é possível ser, se tiverem a competência de fazer a gestão correta de seus recursos. Não bastam mais as esperançosas promessas que Lula era mestre em fazê-las e descumpridas por ele ao longo de três gestões no poder máximo da república. As suas desculpas e os terríveis acontecimentos mostram sua incapacidade de gestão . Entre os brasileiros, 73% desejam “mudanças”, inclusive radicais, conforme uma matéria do Jornal El Pais. E hoje, em 2025, presenciamos um Brasil autoritário que deseja a todo custo impedir uma gestão responsável dos nossos recursos. A gestão anterior à de Lula III nos trouxe muitas esperanças nesse sentido, mas ela foi combatida em massa tanto pelo apoiadores do Brasil arcaico quanto pelos países fortes, aos quais um Brasil fraco mais os atende do que um Brasil forte.





